As artimanhas da exclusão em Búzios
- Michell Fernandes
- 18 de set. de 2016
- 2 min de leitura

Não é a primeira vez que recebemos reclamações citando a praia de Búzios com relação aos serviços prestados pela prefeitura. Desta vez foi a Rua Pescana, a mesma fica próximo a praia e abriga não só casas de veranistas, mas também, moradores e nativos da localidade. A notícia trata de uma limpeza feita pela terceirizada da prefeitura, bem como, a manutenção das casas feitas pelos próprios moradores, porém, o problema não esta na execução em si, e sim, no destino final do lixo gerado, pois, trata-se da remoção dos restos de podas, detritos de construção, restos de móveis, metralhas e etc. E todo esse material encontra-se depositado ao longo da rua, sendo que em alguns trechos, o excesso já começa a comprometer os espaços da mesma. Tal fato, foi reclamado a TN por um morador local, onde o mesmo, procurou a prefeitura e a empresa responsável para tomas as devidas providências e através da mídia social, fez o seu desabafo, mas, até o inicio dessa postagem, a TN que também manteve contato via email com a empresa responsável pela limpeza, não recebeu um retorno. O que podemos observar nas postagens feita pelo mesmo, foram pessoas ligadas indiretamente a gestão atual, informando a tomada das devidas providências.
Manter uma cidade e seus municípios limpos é um fator imprescindível para a saúde e a qualidade de vida de todos, porém, não é o que vemos em nossa Nísia Floresta. A atual e antiga gestão da cidade, não tem o devido respeito pelos moradores, quanto mais, por uma praia carente de investimentos turísticos, cheia de casas de veraneio, com apenas alguns moradores locais que sobrevivem do mínimo que conseguem com o seu trabalho suado.
A situação nunca esteve boa e as perspectivas não são nada positivas, pois, por mais que tenhamos uma mudança após esse pleito eleitoral, não conseguimos vê ao certo, por exemplo, um projeto turístico concreto que beneficie diretamente a população de Nísia e os turistas que são na verdade, nosso maior potencial gerador de renda atual. Outro fato que observo é o crescimento desordenado das atividades turísticas na cidade seja nas lagoas, praias ou pontos específicos de Nísia, tal processo atenta contra a ATRATIVIDADE dos grandes recursos que temos a disposição nessa região, ou seja, não é culpa nossa, como também não adianta termos potenciais turísticos, se não temos a noção de por onde começar. Essa questão esta estritamente ligada aos investimentos feitos nessa área e quando citamos uma praia sofrendo com o descaso ou até mesmo, o despreparo e a falta de vontade dos gestores em fiscalizar essas obras e investimentos, somos simplesmente ignorados e lembrados somente de quatro em quatro anos, dependendo da posição social que ocupamos em nossa cidade, pois, se for um cidadão com opinião formada, ai eles passam longe, pois, representam um perigo ao mesmos.



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