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A cultura da Coação e do Fanatismo

  • Foto do escritor: tnisia
    tnisia
  • 5 de mai. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de mai. de 2021

Nos dias atuais o termo "submissão" nunca esteve tão bem remodelado ao nosso cotidiano. Em outras épocas, chegou a ser utilizado em escalas continentais para mover povos em busca de reconhecimento, poder, admiração e temor.

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O medo é uma sensação de perigo real ou imaginário presente em quase todos os seres vivos, inclusive o homem, pois, alguém com medo, é alguém submisso, recuado e distante da compreensão sobre a realidade o qual está inserido.

Agora, sabendo pouco sobre o medo e a submissão, lançamos um olhar sobre o local em que moramos e fazemos a seguinte reflexão: A quem interessa ter uma comunidade que só pensa em julgar? O desinvestimento na educação de um povo, alimenta ideias inconsequentes.

E a cidade de Nísia Floresta não é diferente de nenhum lugar que tenha passado ou esteja passando por privilégios e exclusões.


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Ao contrário do que se imagina, por lá, indiretamente circula da Câmara para prefeitura e vice versa a informação que "deve-se evitar ao máximo o povo da Colônia do Pium, pois, são agressivos, perigosos e mal educados. Não se consegue estabelecer nenhum diálogo com eles..." Quem leva essa falsa informação até lá? Se de fato ainda existe uma revolta por parte de alguns nativos aqui pela Colônia do Pium, o que queremos saber é: Como surgiu essa revolta? Quem é o pai dessa pseudo cultura do ódio instalada na Colônia do Pium?


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Alguém já parou pra pensar como ou por quê alguns aqui na Colônia infelizmente agem como soldados de guerra sem ponderar limites?

Para entendermos melhor esse sentimento de revolta, precisaríamos buscar informações com alguns dos moradores mais antigos da comunidade e isto, já sabemos que está cada vez mais escasso.

Mesmo assim, ainda hoje vemos pessoas aqui da comunidade que são experientes, de boa índole e com capacidade crítica se deixando levar por ideologias políticas incutidas na cabeça delas por meio da compra de votos e do silêncio omisso.

Infelizmente, parte dos nativos aqui na nossa comunidade não conseguem entender, permitir ou sequer aceitar uma crítica, questionamento, cobrança, ou reclamação direcionada ao poder público de Nísia que envolvam suas lideranças políticas. Não é novidade, más, infelizmente quase todos nós sabemos que ao longo de anos já houve muitos casos de brigas com viés políticos chegarem ao ponto de gerar intrigas entre moradores.


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O que nos intriga mesmo é por que essas pessoas não compreendem que, nem mesmo os políticos que defendem, jamais aceitam esse tipo de comportamento, pois na verdade, entre eles não existe briga. No máximo que existe é um grupo que se diz oposição, más, que na maioria das vezes, se rende aos famosos acordões(popularmente conhecido por aqui como "pulou de lado".

Enfim, não defendemos aqui nenhum tipo de agressão e particularmente não queremos prejudicar ou criar problemáticas com ninguém, más, impedir qualquer tipo de fiscalização, acesso a informação, debates e cobranças...isso sim é uma agressão aos nossos direitos...é um retrocesso. E por isso, temos a impressão de que a cultura do ódio se instalou por aqui a partir dessas manobras políticas, pela compra do silêncio e pela omissão aos descasos da gestão municipal ao longo toda a desastroza trajetória política de Nísia.

Sendo assim, esse boato que circula no meio político de Nísia cai por terra e a ideia de que na Colônia do Pium existem pessoas grossas, mal educadas e agressivas é desconstruída a partir da privação dos moradores a serviços essenciais que contribuam para uma igualdade social como um todo. Afinal, são deles a grande maioria os votos pelo qual elegeu boa parte dos políticos de Nísia Floresta. (nos corrijam se estivermos errado).

Felizmente nos dias atuais temos pessoas que se tornaram críticas, pois, cresceram toda a vida pela Colônia do Pium vendo seus pais ou avós se rendendo por necessidade à uma política de abandono, descaso e omissão, gerenciada pelo voto de cabresto ou pelo que sempre falamos aqui por Nísia: "Curral eleitoral" .

Nesta época e talvez ainda hoje, a opinião antes de ser formada por muitos dos nossos pais e avós precisava ser pensada e reformulada quando necessário, para não ser objeto de futura perseguição política local ou isolamento, dificultando o acesso a serviços ou qualquer coisa que necessitasse de alguma permissão de autoridade política ou órgão público.

Toda mudança em qualquer ambiente, seja ele qual for, gera desconforto e resistência. É natural do ser humano ter uma aversão a qualquer tipo de risco.

Vamos fiscalizar, questionar, cobrar e reclamar quando entendermos que é justo e necessário.

Nem sempre estaremos certos, más, o diálogo esta aí para ser a principal ferramenta a ser usada por todos, pois, acreditamos que a partir dele, daremos o primeiro passo para sair do conformismo e das ideologias políticas locais.





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